quarta-feira, 11 de novembro de 2020

COVID-19: Pandemia, na média, regride no Brasil, RN e Natal


 FOTO: ILUSTRAÇÃO

Na vigésima quinta semana de monitoramento, 36ª semana epidemiológica, apresentamos os gráficos e a análise da evolução da COVID-19, no Brasil, no RN e em Natal, elaborados pelo engenheiro Henrique Santana, com base em dados oficiais publicados pelo LAIS/UFRN/SESAP (https://covid.lais.ufrn.br/) e, nesta semana, pelo G1 (https://g1.globo.com/), com fonte nos Consórcios de Veículos de Imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, uma vez que o Ministério da Saúde (https://covid.saude.gov.br/) até o fechamento dessa análise não havia atualizado os dados. Semanalmente, apenas para o RN e Natal são inseridos os números que originam esses gráficos com o registro dos casos diferidos incluídos nas datas reais de suas ocorrências. No Brasil esse tipo de atualização não é feita, sendo registrado o total de novos casos nas datas de suas confirmações como se fossem de suas efetivas ocorrências. Esse fato distorce o resultado da tendência da COVID-19, muitas vezes indicando um acréscimo de infectados e óbitos que não reflete a realidade da curva pandêmica.

BRASIL

No Brasil, a variabilidade da tendência em relação à média móvel semanal de novos contaminados pelo coronavírus se mantém. Nos últimos 7 dias houve um acréscimo de +7% nessa média, embora tenha se configurado uma redução de -18% em relação há quatorze dias. Essa variação é característica dessa pandemia, sem que se inverta de forma consistente a tendência de queda no contágio. A média móvel de óbitos causados pelo SARS-CoV-2, em média no Brasil, também apresenta esse comportamento típico com grande variação. Todavia, há uma redução média sustentada desses números nas últimas três semanas; com decréscimos de -8%, -25% e -39% em relação às médias de 7, 14 e 21 dias, respectivamente.

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RIO GRANDE DO NORTE

No RN, o número de novos infectados pelo coronavírus permanece em redução na sua média, atingindo o seu menor valor deste o pico da pandemia. Nesta semana houve um decaimento de -80% e de -89% se considerada a média móvel de 14 dias. Quanto ao número de óbitos, apesar de a grande imprensa incluir o RN dentre os quatro estados que apresentam indicativo de alta de mortes nesta semana, no Rio Grande do Norte a inclusão de casos diferidos nas datas corretas revela um comportamento de grande instabilidade, porém com inquestionável tendência de redução, conforme fica evidente no GRÁFICO 04. Na última semana tivemos uma variação de -57%, quando também foi atingido o menor valor da média variável desde o platô da pandemia em meados de junho passado.

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NATAL

Da mesma forma, em Natal, a inclusão de casos anteriores e comprovados agora, em suas datas corretas, cria uma irregularidade gráfica na tendência dos números de novos casos de infectados com o coronavírus e de óbitos causados por essa doença. Contudo, prevalece a tendência de queda média de novos casos, tendo sido detectada nesta semana uma redução da média móvel de -74% e -79% em relação aos últimos 7 e 14 dias, respectivamente. Quanto a óbitos, esta oscilação se repete, embora o estágio epidêmico reduzido se confirme estável com médias diárias muito baixas, como se pode ver no GRAFICO 06.

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