Brasília suspendeu voluntariamente os embarques da proteína para a China –seu maior mercado– no início de setembro, após a confirmação de dois casos de doença "atípica" da vaca louca em diversos frigoríficos do país.
Muitos esperavam que Pequim retomasse rapidamente as importações depois que nenhum outro sinal da doença fosse detectado no Brasil. A suspensão, no entanto, se arrasta há quase seis semanas, alimentando uma crescente consternação entre as autoridades brasileiras e seus grandes frigoríficos.
"O Brasil foi totalmente transparente com as autoridades sanitárias chinesas. Temos respondido prontamente a todos os pedidos de informação dirigidos a nós. Além disso, solicitamos uma reunião técnica, ainda não agendada pelas autoridades chinesas, que afirmam estar analisando as informações que enviamos", disse um funcionário do Ministério da Agricultura.
Nos últimos anos, a China mostrou maior sensibilidade às questões de segurança alimentar, principalmente no que diz respeito às importações.
As relações diplomáticas entre Brasil e China também entram na conta. Com os seguidos ataques de Bolsonaro e seus seguidores à China, no contexto da pandemia, Pequim tem adotado uma postura reativa aos ataques brasileiros.
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