O operador financeiro Lucio Funaro afirmou nos depoimentos do acordo de delação premiada que firmou com a Procuradoria Geral da República que o ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha era uma espécie de “banco de propina” de deputados, ou seja, pagava para os parlamentares e depois se tornava “dono” dos mandatos deles.
O G1 buscava contato com advogados de Cunha, que está preso, mas não tinha conseguido até a última atualização desta reportagem.
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Os depoimentos de Funaro, apontado como operador do PMDB, foram prestados em 23 de agosto à Procuradoria Geral da República. No dia 5 de setembro a delação do operador foi homologada pelo ministro Luis Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Os documentos com o conteúdo dos depoimentos de Funaro foram anexados ao inquérito que investiga supostos crimes cometidos por políticos do PMDB da Câmara dos Deputados.
*G1
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